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Era uma vez  uma família de dinossauros, que vivia num lugar bem no meio do meio da floresta, um bosque escondido.

O Sr. Daino era o grande provedor e sua esposa Dina era quem mantinha a casa em ordem e cuidava das filhas.

Ele ficava muito preocupado com os predadores que pudessem algum dia atacar a sua família…Além disso ele se preocupava pois achava que era o único que possuía condições e habilidades, como velocidade, agilidade e força para caçar as presas e fugir dos predadores. E dessa forma manter a sua família segura e bem nutrida.

O que aconteceria se ele um dia faltasse ou ainda se ele não conseguisse comida suficiente para toda a sua família? – esse era o pensamento que tomava conta da mente do Sr. Daino.

 

Por isso, ele saía todos os dias do bosque bem cedinho para caçar. E foi assim durante muitos anos e as filhas foram crescendo, desenvolvendo e aprendendo muita coisa.

Sr. Daino sempre dizia para não conversar com estranhos e estarem bem atentas a tudo ao redor para não virarem comida de outras espécies mais espertas.

Danaína, a filha mais nova era bem pequena e por isso bastante ágil e poderia ajudar o pai nos dias de caça e dificilmente seria pega por algum predador, pois corria que era uma beleza. E também era uma grande companhia para a mãe, caso as mais velhas saíssem para caçar e ajudava muito nos afazeres e preparativos para o trabalho do pai: as ferramentas, a pasta contendo tudo que iria precisar.

Daiana era a mais velha, a primogênita e por isso já tinha dentes formados, numerosos, afiados e curvados. Dessa maneira, sua boca funcionava como uma arma terrível contra os predadores e ainda possibilitava grande ajuda ao pai , pois pegava e não largava a presa devido à sua habilidade dentária. O pai lhe passava algumas tarefas mais pesadas quando do seu retorno com as presas: ela ajudava com toda a limpeza, corte e preparo da caça. Ela também era quem calculava a data  até quando teriam comida e programava as atividades junto com o pai.

Diana era a mais corajosa e executora, visionária. E muito atrevida!

Julgava-se preparada para ir à caça junto com o pai, mesmo ele imaginando que ela ainda tinha muito o que aprender e que, no fundo, nunca estaria totalmente preparada. Ela não queria ficar só ali fazendo as atividades que foram a ela designadas, como toda filha do meio dos dinossauros: queria ir além e não só seguir os passos do Sr. Daino, mas explorar novos bosques, conhecer outras espécies que poderiam existir…

Em alguns momentos ela ouvira o Sr. Daino dizer à esposa:

– Essas pequenas são fêmeas e frágeis, não tem a mesma capacidade dos machos. O melhor será elas ficarem aqui no bosque, onde estarão mais seguras com você.

A Sra. Dina sempre tentando apaziguar e defender as filhas, mas temia que o marido estivesse certo sobre tal condição…..conseguiriam essas pequenas saírem mundo a fora em busca daquilo que precisávamos? E se algo acontecesse à elas, eu não iria me perdoar – pensava a Sra. Dina.

– Daino, o que acha de dar uma chance a elas e levá-las uma de cada vez, ensiná-las os truques, mesmo que seja numa parte do dia?

– Os machos são melhores e os que tem a obrigação de manter a família segura e alimentada. A obrigação é minha. O melhor que elas fazem é arrumar um dinossauro macho para me ajudar….

Diana ouvira e se sentia muito triste por não corresponder e nem ser o que o pai precisava…..

E ao invés de se lamentar começou a pensar, pensar e pensar o que poderia fazer….. – Ah rá! Já sei! Não vou esperar a autorização do pai para ir junto, vou me matricular agora no curso de planejamento e execução de caça para dinossauros. Claro, não vou desistir. Eu sei que sou capaz! Eu sou capaz! Vou ser a melhor caçadora fêmea dos dinossauros! E saiu gritando, empolgadíssima.

– O que está acontecendo?- perguntou a mãe. – Desse jeito você pode chamar a atenção de intrusos….e deixar o seu pai nervoso….

Ela contara para sua mãe, que achou melhor por enquanto não contar ao pai, que poderia cuspir fogo e até o bosque destruir.

– Então vá, mas com a condição de levar as suas irmãs junto e sempre uma pela outra.

E então foi Diana correndo atrás de Danaína e de Daiana:

– Eu tenho uma coisa para contar para vocês e que acho que vocês vão gostar. Vocês também gostariam de ir caçar com o papai e trazer mais alimento para família, além de ajudar o papai nesse trabalho dele?

Danaína prontamente disse: – Eu topo! Até porque o papai daqui a pouco está cansado e pode não aguentar sustentar todas nós.

Daiana concordou e disse: – Eu animo, mas o papai já disse que não nos quer por perto e que só os machos dão conta. Mas conta aí qual a solução?

– Então é o seguinte: o curso do mestre na arte de caçar: tem a parte de planejamento e execução. A mamãe concordou em não contar ao Sr. Daino por enquanto – comentou Diana.

As irmãs se entreolharam e ficaram com receio do pai descobrir ou então de não conseguirem se dar bem no curso….

– Diana, é muito perigoso, achamos melhor falar com o papai antes para que ele dê a sua opinião.

– Queridas irmãs, não acho a melhor saída. Se quiserem, venham comigo, senão, boca fechada!

E então Diana começou toda animada o curso e seguiu o seu caminho.

Diana  pesquisava outros bosques e espécies existentes semelhantes, outras presas em outros habitats…..

E no curso estava aprendendo a planejar e escolher as trilhas que iria fazer ao longo da floresta, o tempo necessário para cada atividade e a desenvolver habilidades físicas; tais como lixar e passar base fortificante em suas unhas para tornarem-se mais fortes de maneira a fazer um gancho para segurar as presas para elas não fugirem. Trabalhar a mordida e a força do maxilar também eram práticas que começaram a ficar frequentes na vida de Diana.

E na etapa seguinte foi o treino da corrida e aceleração, ela queria chegar aos 150 km/h, assim dificilmente seria alcançada pelos grandes predadores, que era o maior medo do pai.

E assim os dias e meses iam se passando…..e Diana cada vez mais preparada e tirando excelente nota nas avaliações. Pena que ninguém se interessava e nem aprovava o que ela fazia….. Diana não entendia muito bem porquê….

Ela convidava as irmãs diversas vezes para poderem se desenvolver, mas elas tinham medo que o pai descobrisse e sabe-se lá o que poderia acontecer com ele, até cuspir fogo e queimar toda o nosso bosque ou ainda adoecer e ficaríamos à míngua, pois não havia nenhum outro macho, por enquanto…. Além do mais seríamos culpadas por todo esse acontecimento, elas diziam.

Um belo dia,  Diana e alguns colegas foram fazer uma das avaliações finais, a avaliação prática, que seria realizada na floresta. Ela se sentia preparada e seria um trabalho realizado por uma equipe de cinco dinossauros, entre fêmeas e machos.

E conseguiram caçar uma presa com a maior facilidade, depois outra e então já estava ficando tarde, resolveram dividir e cada um levar para sua casa uma parte como premiação e conquista alcançada.

Quando Diana chegou em casa toda satisfeita, pronta para contar para o pai…..E esse já estava na porta do bosque com uma cara horrível e monstruosa para ela.

-Eu posso saber onde a Srta. estava até essa hora, com vários predadores poraí em tempo de te engolir? – pergunta Sr. Daino.

– Pai, eu já ia te contar: estava numa caçada de avaliação final e olha o que eu consegui – disse Diana mostrando a caça.

– Eu não quero saber de mais nada, você vá para o seu habitat e fique lá até que eu permita sair e você tem que aprender a respeitar seu pai e sua família – mandou Daino furioso.

– Mas, pai….deu certo, eu aprendi a caçar e agora poderei ir junto com você. Olha o que eu consegui! Passei com excelentes notas – Diana explicou.

– O que você fez foi terrível e isso que você pegou ai não vale nada, não dá nem para você mesma, muito menos para sustentar uma família. Esse curso não presta e todos do curso estão despreparados para a realidade aí fora , a verdadeira caçada.- bradou o Sr. Daino.

Diana começou a chorar indignada com a forma do pai tratá-la e foi para o seu habitat sentindo-se muito triste…. Agora estava arruinada, estraguei tudo e ainda não presto para mais nada aqui na minha família. – choramingou Diana.

A mãe, Dina, foi então atrás da filha com o coração apertado e disse:

– Entenda seu pai, minha filha, ele já passou por momentos difíceis em toda a vida dele e não fez por mal e sim pelo nosso bem.

– Mãe, ele não precisa me tratar desse jeito, me desprezar, não aconteceu nada grave. Pelo contrário, eu até ganhei prêmio e estarei concorrendo no final do ano ao título da melhor caçadora fêmea da nossa espécie em nosso bosque.

– Ele quer o melhor para você. Saiba disso! – continuou a mãe.

– Desse jeito é que ele quer o melhor para mim? Ele quer o melhor para ele e não admite que pode ter uma filha e fêmea que consiga caçar…. – continuou Diana.

Diana então foi descansar e no dia seguinte já tinha acordado um pouco melhor, preparou o pequeno almoço com o que havia caçado e então veio o seu pai conversar:

– Querida, já lhe contei várias histórias dos nossos antepassados que morreram e o perigo que existe da nossa espécie entrar em extinção. Se isso acontecer, você será a responsável, pois está sendo avisada e está teimando.

Diana só respondeu com a cabeça afirmativamente e saiu desanimada. Então pensamentos negativos a seu respeito não pararam de surgir, ela se sentia incapaz, nada que conquistava ou fazia seus pais enxergavam, só a consideravam a pior das filhas e a culpavam por tudo o que acontecia de errado no bosque…. o que fazer?

– O melhor que vocês podem fazer nesse momento é  arrumar maridos bons caçadores para ajudar nesse trabalho árduo, ajudar nossa família e procriar para aumentar a nossa espécie. – Enfatizou Sr. Daino.

As irmãs acabaram por seguir o caminho indicado pelo pai, para agradá-lo e não criar confusões. Então, saíram à caça de maridos bons de caça e acreditavam também que a espécie poderia entrar em extinção se elas não encontrassem um bom macho para procriarem.

Daiana e Danaína ficaram ressentidas pela irmã e foram tentar animá-la e então saíram as três para conhecerem machos num baile pelo bosque.

Ao final do dia, quando chegaram em casa mais animadas, pois tinham tomados uns caldos, Dina estava desesperada, pois o Sr. Daino ainda não havia chegado em casa.

Então se dividiram e foram Daiana e Diana procurar pelo pai na floresta e Danaína ficou com a mãe em casa.

Depois de algumas horas na floresta sem encontrar nada, elas ouviram uma voz, dizendo: me ajudem, me ajudem….E então encontraram o pai machucado, provavelmente fora atacado por algum predador. E então as duas filhas saíram carregando o pai pelo caminho até o bosque, ele parecia muito mal e quando chegaram, a Sra. Dina foi preparar um chá e fazer os curativos no Sr. Daino.

Ele começou a ficar em sã consciência, apesar de bem cansado e disse que fora envenenado, senão tomasse o antídoto em alguns dias poderia morrer….

Enquanto a mãe estava com o pai, as três filhas se reuniram para decidir o que fazer em relação ao pai e à comida, pois da mesma maneira, elas só tinham comida para mais uma semana. Então se dividiram e no dia seguinte Daiana foi em busca do remédio, o pai já estava muito fraco não sabíamos se aguentaria muito tempo.

Daiana aplicou o remédio no pai, enquanto ele se alimentava e tomava o chá que a mãe preparava. Ora se sentia melhor, ora se sentia muito fraco…e assim se passaram os próximos 5 dias.

A família estava triste e a Sra. Dina só chorava pelos cantos do bosque, se perguntando como iam fazer para sobreviverem todos e que não era justo acontecer algo com alguém tão bom quanto o Sr. Daino.

Diana chamou todas e disse: – Fêmeas, precisamos agir, não dá para ficar esperando os remédios fazerem efeito e nem o pai melhorar para sair à caça. Eu estou disposta a ir atrás de comida.

As irmãs então disseram que o melhor e mais importante antes seria ajudar na cura do pai.

– Não sabemos o que o pai tem e nem quanto tempo para o remédio funcionar. Proponho a mãe ficar com o pai, uma vai atrás do dinossauro enfermeiro e eu vou à caça junto com a outra. O que acham?

E então começou a discussão, pois cada uma queria um papel diferente: ora queriam ficar com o pai, ora achavam que não era necessário ainda sair para caçar, ora achavam que tinham que esperar os remédios fazerem efeito, ora achavam que tinham todas que ir ao enfermeiro…..sem conclusões…..e o pai ficava mais fraco, porém ainda consciente. Então percebeu o que estava acontecendo e nos chamou:

– Queridas, acho que talvez o melhor seja fazer o que a Diana propôs: vão atrás de comida que é o mais importante. Lá fora está muito perigoso, tenham cuidado…..

E então Diana e Daiana foram à caça, enquanto Danaína foi atrás do enfermeiro.

Enquanto isso, Diana ensinava tudo que aprendera a Daiana, porém essa sempre dizia que já sabia e que também lia muitos livros a respeito de como se caçava. Enquanto elas estavam na floresta, o enfermeiro chegou até o bosque da família e disse que o Sr. Daino havia sido picado por uma espécie venenosa e que recuperaria, porém levaria um tempo e teria que ficar quieto, não poderia fazer atividades por um bom tempo e que depois de alguns meses poderia recuperar, porém o coração permaneceria mais fraco.

Não sabiam ao certo se era uma notícia boa, pois como o pai aguentaria ficar em casa durante todo esse período e como fariam para sobreviver sem ele? – pensou a Sra. Dina.

Enquanto isso, Daiana e Diana usavam as unhas, os dentes e as técnicas de caça e conseguiram levar para casa um bom pedaço de carne.

O Sr. Daino ficou satisfeito quando viu o que as filhas tinham caçado. E assim seguiram os próximos dias e Diana a cada dia estava mais treinada na prática da caça, pena que sem as orientações do pai, que se recuperava bem e estava mais forte.

Ás vezes Danaína também saía para acompanhar as irmãs e assim conseguia observar mais ao redor e protegê-las avisando da presença de possíveis predadores rastejantes.

Até que um dia, a Daiana resolveu que queria encontrar um macho para procriar e também para fazer esse trabalho de caça, pois ela estava ficando muito cansada e então saíram as três para o baile para procurar os machos. Nesse mesmo dia, a Diana ficou desorientada quando viu anunciando o campeonato de melhores caçadores e poderiam se cadastrar tanto machos quanto fêmeas. Ela não pensou duas vezes e enquanto as irmãs procuravam maridos, ela se cadastrou no campeonato.

Passados alguns dias, ela estava mais empenhada ainda na caça, mas queria utilizar outros métodos aprendidos, ir para locais mais distantes….e as irmãs a impediam de fazer isso, pois ambas haviam conhecido seus machos e já apresentado ao pai e achavam loucura ir para outros locais na floresta.

Diana pensou, pensou e então uma vez que saíram as três para caçar, ela se despediu e resolveu ir para outro lado e em busca de maiores desafios, espécies diferentes e mais saborosas, com a carne mais macia….. e esperava assim que o pai e a mãe um dia percebessem que ela poderia ser uma campeã e conquistar grandes resultados e bons alimentos.

Teimosa, se dividiu das irmãs e foi atrás da sua verdadeira vocação. Embrenhou no meio da floresta e encontrou flores nunca vistas de cores lindas e brilhantes, furtacor, água límpida e gaseificada, com saborizantes…..Diana começou a encontrar um mundo muito diferente e muito mais bonito do que aquele que conhecia.

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Encontrou presas diferentes e com carnes mais macias, mais saudáveis, menos gordurosas experimentou plantas diversas e recolhia uma amostra de cada comida para levar para casa. Porém, as horas se passaram e Diana resolveu encontrar um local para recostar e descansar um pouco e voltar depois no outro dia para casa.

Ao chegarem em casa, Daiana e Danaína não conseguiram caçar muita coisa e então os pais perguntaram por Diana e elas disseram a verdade. O pai começou a cuspir fogo, muito fogo de raiva e o bosque acabou pegando fogo e toda a família teve que se esconder do outro lado da encosta.

Quando amanheceu Diana pode ver o sol reluzente e o céu azul, parecia estar num paraíso e então resolveu voltar para casa e contar tudo o que tinha visto, mas antes, pensou ela, vou observar, caçar e pescar animais de outras variedades, coisas explicadas na aula e fonte de suas pesquisas. Assim estaria treinando para o campeonato e também deixaria a família orgulhosa por tudo isso. Para ela eram as coisas mais importantes: deixar os pais orgulhosos e vencer o campeonato. E voltou para casa cantando….

Ao chegar, não encontrou ninguém e viu tudo queimado, começou a chorar e a ser dominada por pensamentos negativos e de culpa…..fui eu que causei isso, sou mesmo uma imprestável e nem capaz de cuidar da minha família….e saiu para procurar a sua família. Ao atravessar a encosta depois de umas horas de caminhada, avistou sua mãe e acenou muito feliz mostrando os presentes que trouxera e muito feliz ao encontrá-los. Então foi ao encontro da mãe que virou a cara e o mesmo das irmãs, ficaram com a cauda para ela e só disseram: – Peça desculpas, você sempre faz tudo errado e acabou com o nosso bosque, estragou a nossa vida. O pai está deitado e nem quer te ver por aqui.

– O que eu fiz de errado? Cheguei viva, estão todos bem, conheci paisagens incríveis, lugares maravilhosos, cacei e pesquei espécies saborosas e catei plantas deliciosas, carne macia, sem nervos e gorduras e trouxe tudo o que eu pude para vocês.

– Vá até o seu pai e se explique para ele porque abandonou as suas irmãs. – bradou Dina.

– Mas, mãe, eu não abandonei ninguém…. – completou Diana.

– Filha, venha cá: quantas vezes precisarei dizer que você é teimosa e insiste em fazer as coisas erradas? Você abandonou as suas irmãs e é egoísta, não pensou em ninguém e nós somos uma família. Estou impossibilitado de caçar e trabalhar para sustentar a casa e você abandona as suas irmãs por um campeonato? A ponto delas virarem caça de outros predadores e você provavelmente andando com esses marginais caçadores… – disse Sr. Daino.

– Não é justo falar isso comigo, pai. Eu não abandonei as irmãs, apenas resolvi seguir outro caminho que me levou a um desconhecido muito melhor e mais bonito do que esse aqui. E eu ainda me preocupei com vocês trazendo comida diferente, carne mais gostosa e macia, plantas para fazer chás para você melhorar….e assim que sou recebida? – revoltou-se Diana.

– E o tal campeonato? E essas más companhias ? Isso é pensar na família? – insistiu o pai.

– Tudo o que eu fiz foi para me sentir feliz e para se sentirem orgulhosos de mim, mas percebo que errei de novo….. – choramingou Diana.

– Diana, queremos falar com você – chamaram as irmãs. – O pai ficou muito nervoso e cuspiu muito fogo, acabou incendiando nosso bosque, assim temos que ir para muito longe na floresta para caçar e precisamos que você nos ajude. – disse Danaína.

Daiana completou: – Você tem que pensar mais na família, ainda mais que temos outra notícia: aquele dia no baile, lembra? Eu conheci um macho e ele vem conhecer o papai e o bosque.

– Fico feliz por você, Daiana e me desculpo com toda a família, mas vou seguir o meu caminho, pois percebo que aqui não é o meu lugar. Danaína também vai encontrar um bom macho e não vão precisar mais de mim, até porque eu sempre atrapalho a vida e a paz de todos vocês.  Vou deixar tudo o que peguei lá para vocês e estou indo embora. Até qualquer dia.

E Diana saiu desiludida e triste e pensou: um dia eles ainda vão me agradecer e se orgulhar de mim. Depois de uma semana seria o campeonato e ela teria tempo para se preparar muito na atividade de caça.

No bosque a família toda ficou triste durante um período de tempo, mas os machos novos integrantes se juntaram à família e ajudaram na caça e o ambiente da família melhorou. E no dia seguinte à partida de Diana, a mãe preparou chás com várias plantas que a filha havia levada.

Depois desses chás, o pai já estava praticamente bom, parece que tinham calmantes e antídotos para combater o veneno e ele ficou completamente curado, sem efeito negativo nenhum, informou o enfermeiro.

E comeram as carnes e peixes que Diana havia deixado, estavam muito saborosos os pratos, com as ervas temperadas trazidas por ela também.

Chegou o dia do campeonato e Diana estava super preparada e confiante: seria o dia inteiro de provas e o campeão ganharia o título de melhor caçador da floresta e com isso de mestre caçador para ensinar todos os outros nessa arte.

E foram vários desafios, uma prova a Diana e muito bem e outras ela ia muito mal…..Ela já estava sem esperanças, pois tinham muitos participantes bons e competitivos, experientes, com pais que ensinaram a arte também…..

Até o momento em que avistou ao longe uma placa na torcida escrito: – Nós temos orgulho de você, Diana! Você é uma vencedora!

Ela já imaginou que estivesse ficando doida, mas de qualquer jeito isso deu uma imensa força e motivação para ela continuar e nas últimas provas ela conseguiu nota máxima.

– Temos o prazer de anunciar o dinossauro primeiro colocado no campeonato e então vencedor do prêmio. E a novidade é que será a primeira fêmea a vencer.

A campeã e portanto melhor caçadora da floresta é : DIANA!!!!!

Ela não conseguia se conter de tanta emoção e toda a família foi ao seu encontro.

E agora a maior arte que ela poderá ensinar, além de caçar, será de motivação, confiança, determinação e ajudar a todos acreditarem que tudo é possível e a nunca desistirem dos seus verdadeiros sonhos.

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