
No dia 20 de março é comemorado o Dia Internacional da Felicidade. Não é fácil definí-la e os mais diversos filósofos, estudiosos e pesquisadores da psicologia positiva já buscaram a resposta para a felicidade e ainda não existe um consenso sobre o tema.
Para muitos filósofos, a felicidade sempre foi o maior objetivo do ser humano. A etimologia da palavra felicidade, em grego Eudaimonia, significa: Eu (de acordo) e Daimon (gênio, entidade superior, divindade), ou seja, ser feliz significa estar de acordo com o que existe de divino em si.
Segundo Fredéric Lenoir (2016), a felicidade é algo subjetivo e que depende da natureza de cada um. O autor ainda ressalta que os filósofos gregos elaboram a questão da felicidade principalmente através da reflexão sobre o prazer.
Por outro lado, o professor da felicidade Tal Ben-Shahar explica que ser feliz é sentir prazer aqui e agora, e também fazer algo com um objetivo futuro. Ele complementa que não existe caminho curto e rápido para a felicidade, que ser feliz é encontrar significado e propósito na vida, seja por meio da religião, da carreira ou das relações.
A psicologia positiva surgiu em 1977 com a iniciativa de Martin Seligman e outros pesquisadores, como uma ciência que busca entender as emoções positivas e desenvolver forças, virtudes e habilidades. Portanto, Martin Seligman (2009) afirma que as pessoas buscam por algo mais do que corrigir suas fraquezas e aliviar os transtornos, desejam uma vida com significado. O objetivo dessa nova vertente da psicologia é mudar o foco da doença, do negativo e dos aspectos ruins da vida para o positivo, para a construção das forças e virtudes. Atualmente, a psicologia positiva é conhecida como a ciência do bem-estar e do florescimento, cujo conteúdo envolve felicidade, sentido, fluidez/flow, amor, gratidão, realização, crescimento e relacionamentos, denominado florescimento humano (Martin Seligman, 2012).
De acordo com o psicólogo Rick Hanson (2015), o poder das experiências positivas do cotidiano, de cultivar sentimentos como o amor, a paz interior e o contentamento podem transformar o cérebro, de forma que o indivíduo se torne melhor e com maior sensação de bem-estar.
Sonya Lyubominsky (2008) afirma que ser feliz requer grandes esforços, prática e comprometimento; e que o nível de felicidade de um indivíduo pode aumentar ou diminuir de acordo com os seus pensamentos e atitudes.
Segundo Tal Ben-Shahar, se uma pessoa tem as suas necessidades básicas atendidas, o dinheiro não influencia o nível de felicidade, são fatores determinantes tanto os relacionamentos quanto o tempo aproveitado para estar com as pessoas amadas.
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